O Museu Magritte abriu as portas ao público em Bruxelas, esta semana, para apresentar pela primeira vez a maior colecção do mais importante artista belga, referência mundial do movimento surrealista do século 20.
Pintor, desenhador, escultor, fotógrafo e cineasta, René Magritte, nascido em 1898 em Lessines (na Bélgica) e falecido em 1967 em Bruxelas, tem a partir de agora um espaço que lhe é dedicado em exclusividade na cidade onde viveu a maior parte da sua vida.
O novo museu ocupa um edifício antigo de uma zona central de Bruxelas e tem cerca de 250 obras numa área de 2 mil e 500 metros quadrados. Os organizadores da exposição estimam em 650 mil o número de visitantes anuais do novo espaço cultural.
Quem olhar o edifício de fora vê em cinco janelas a presença de um magnífico céu azul com nuvens a deslocar-se, uma referência a vários quadros de Magritte, um artista que levou até ao extremo a cultura do paradoxo. René Magritte foi um mestre surrealista, um movimento artístico e literário que apareceu nos anos 20 do século passado em Paris e foi inserido no contexto das vanguardas que viriam a definir o modernismo.
O movimento surrealista foi fortemente influenciado pelas teorias psicanalíticas de Sigmund Freud, colocando o acento tónico no papel do inconsciente na actividade criativa. Os seus representantes mais conhecidos, para além de René Magritte, são Max Ernst e Salvador Dalí no campo das artes plásticas, André Breton na literatura e Luis Buñuel no cinema.
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