quinta-feira, 17 de abril de 2014

Morreu Gabriel García Marquez


Gabriel García Marquez, de 87 anos, distinguido com o Prémio Nobel da Literatura em 1982, que morreu hoje na Cidade do México, não publicava desde 2010, quando foi dado à estampa "Yo no vengo a decir un discurso" ("Eu não venho dizer um discurso").

O autor de “Cem anos de solidão”, que os amigos tratavam por “Gabo”, tinha anunciado em 2009 que se retirava, e o livro publicado no ano seguinte, reuniu apenas material disperso das suas alocuções em público, as quais iniciava invariavelmente com a frase “Eu não venho dizer [fazer] um discurso”, informou na altura a editora Mondadori.

Em 2012, o seu irmão Jaime García Marquez dava conta de que lhe tinha sido diagnosticada uma demência, que perdera a memória e que o autor de "Cem anos de solidão" não voltaria a escrever.

Memória das minhas putas tristes”, editado em 2004, é assim o último livro de ficção de um autor de causas, que nunca escondeu simpatias, nomeadamente pelo regime cubano de Fidel Castro. O romance sucedeu a “Do Amor e outros demónios”, publicado dez anos antes.

"Gabo", no verão de 1975, visitou Lisboa, para ver de perto a revolução que se desenrolava, e sobre a qual escreveu três reportagens para a revista "Alternativa", por si fundada.

A um amigo, o jornalista Juan Gossaín, escreveu um postal com o Tejo em que dizia: “Lisboa é a maior aldeia do mundo. Quando chegar, conto-te desta revolução”, recordou ao Diário de Notícias, o destinatário.

A sua bibliografia é de pouco mais de 30 títulos, entre romances, novelas, crónicas, material jornalístico e uma autobiografia, "Vivir para contarla" ("Viver para contar"), de 2002, tendo sido também argumentista com o seu amigo, o escritor mexicano Carlos Fuentes.

O amor em tempos de cólera”, “Notícia de um sequestro”, “O outono do patriarca”, “Ninguém escreve ao coronel” são alguns dos seus títulos na área de ficção, tendo García Marquez sido distinguido com vários prémios, entre os quais o Romulo Gallegos, Neustadt de Literatura e o Nobel.

O discurso que leu em Estocolmo quando recebeu o Nobel de Literatura, em 1982, "A solidão da América Latina", tornou-se um texto de referência da sua obra literária.

O escritor era apontado como um dos expoentes da denominada corrente literária “Realismo Mágico", de que o seu livro “Cem anos de Solidão” é paradigma.

Em 2010, quando editou “Yo no vengo a decir un discurso", em comunicado afirmou: "Lendo estes discursos, redescubro como mudei e fui evoluindo como escritor".

Natural de Aracataca, na Colômbia, onde nasceu no dia 06 de março de 1927, ficou a viver nesta cidade com os avós, quando os pais se mudaram para Barranquilla.

O avô era o coronel Nicolás Ricardo Márquez Mejía, um veterano da Guerra dos Mil Dias, e a sua avó, Tranquilina Iguarán. Segundo especialistas da Literatura, estes exerceram forte influência nas histórias do autor, destacando-se as personagens de "Cem anos de Solidão".

Em 1947, García Márquez mudou-se para Bogotá para estudar Direito e Ciências Políticas, curso que abandonou, mudando-se para Cartagena de las Indias e empregando-se como jornalista no colombiano El Universal.

Fez parte ainda, entre outras, das redações do El Heraldo e do El Espectador.

"La Hojarasca" foi o seu primeiro romance, publicado em 1955, já depois de casado, e de ter vivido nos Estados Unidos, onde foi espiado pela CIA, dadas as suas simpatia pelo regime de Havana.

Em 1961 publicou o segundo romance, "Ninguém escreve ao coronel", editado originalmente em português pelas Publicações Europa-América, a primeira editora do escritor em Portugal, antes da Publicações D. Quixote.

A Asa ("Relato de um náufrago") e a antiga editora livreira do semanário O Jornal, com as primeiras traduções de "A aventura de Miguel Litín, clandestino no Chile" e "Crónica de uma morte anunciada", foram outras chancelas de García Márquez em Portugal.

Desde os inícios da década de 1960 que Gabriel García Márquez vivia no México, onde, em 1994, criou, com um irmão, a Fundação do Novo Jornalismo Iberoamericano.


Fonte: Lusa

segunda-feira, 14 de abril de 2014

"The Walking Dead": Os DVDs




Na televisão acabou, no final de Março, a quarta temporada da série “The Walking Dead”. No mercado dos DVDs encontram-se disponíveis a três caixas das três temporadas anteriores.

Quanto ao enredo...
Em “The Walking Dead” acompanhamos o agente Rick Grimes do Xerifado, que depois de numa perseguição a alguns marginais acaba ferido e em coma num hospital. Quando Rick acorda do coma, percebe que o hospital onde deu entrada está aparentemente vazio... foi abandonado.

Conforme tenta perceber o que aconteceu, Rick descobre que o mundo, tal como conhecia, já não existe. Tudo foi devastado por uma epidemia zombie, de proporções apocalípticas, e muito poucos são os que sobreviveram. Rick não sabe o que aconteceu à sua mulher e ao seu filho. Apenas sabe, por alguns indícios, que eles fugiram.

Entretanto, nos arredores da cidade de Atalanta, um pequeno acampamento de humanos, luta pela sobrevivência, mas os mortos vivos rondam à espera.

Em “The Walking Dead”, um grupo de humanos, liderado por Rick Grimes, tenta sobreviver neste novo mundo aterrador. E será que vão conseguir?



Este acaba por ser o ponto de partida desta saga que nos leva a um mundo aterrador, onde os nossos heróis (ou anti-heróis, se preferirem), são forçados a sobreviver e a temer mais do que os zombies, os vivos, pois as regras são feitas por cada um... e isso quando há regras.

Rick Grimes vê-se forçado a ter de fazer de tudo (inclusivamente, a ter de tomar decisões difíceis e até, nalguns casos, questionáveis moralmente) para garantir não só a sua sobrevivência, como a sobrevivência do grupo de pessoas que considera já como família.

Esta série começou por ser realizada por Frank Darabont, cineasta conhecido por filmes como “Os Condenados de Shawshank” ou “À Espera de um Milagre” a partir da banda desenhada com o mesmo nome de Robert Kirkman.

“The Walking Dead” é uma série muito bem feita, que mantém pormenores técnicos relevantes como a cor sépia da película e algum grão na imagem, a opção por certos ângulos e enquadramentos, entre outras coisas, que acabam por ser fundamentais para criar um maior impacto visual à história, muito bem contada, e que acabam também por fazer jus à banda desenhada original, de Robert Kirkman.

Destaque também às interpretações de actores como o britânico Andrew Lincoln que veste a pele do protagonista Rick Grimes, Jon Bernthal, David Morrissey, Sarah Wayne Callies, Laurie Holden, Jeffrey DeMunn e Steven Yeun, Chandler Riggs, Norman Reedus, Mellissa McBride, Lauren Cohen e Scott Wilson, entre outros.

“The Walking Dead” vai já na sua quarta temporada, mas tem disponíveis em DVD, as 3 primeiras temporadas. São 3 caixas que além dos episódios estão repletas de extras, que vão desde “making of”, passando por cenas eliminadas, “web-episodes”, trailers e outros pequenos documentários. Todo um mundo para explorar.

Por tudo isto, “The Walking Dead” é uma série que se recomenda vivamente.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Descoberto espólio de Francisco Arruda Furtado



Um espólio contendo desenhos e manuscritos inéditos do naturalista Francisco Arruda Furtado, famoso cientista português que manteve correspondência com Charles Darwin, foi descoberto numa gaveta do Museu de História Natural de Lisboa. De acordo com Marta Lourenço, coordenadora da equipa de investigadores que analisa o espólio encontrado, em declarações à agência Lusa, esta é uma descoberta sem precedentes, um conjunto fabuloso de desenhos e manuscritos de Francisco de Arruda Furtado, originário dos Açores.

A obra documental, que cruza várias áreas, desde História, Malacologia (o ramo da Biologia que estuda moluscos) e Antropologia, estava fechada à chave numa gaveta da biblioteca, na sala do Conselho Escolar, onde durante 4 séculos de existência do museu sempre se reuniram os professores da antiga Escola Politécnica portuguesa, pertencente à Universidade de Lisboa.

Francisco Arruda Furtado, tido como um dos maiores naturalistas portugueses de todos os tempos, trabalhou cerca de 3 anos no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, a partir de 1884, antes de morrer, aos 33 anos, em Junho de 1887, deixando uma produção científica muito activa para a época.

A equipa de investigadores que analisa os documentos agora descobertos ignora a data em que o material entrou no museu, mas acredita que o mesmo tenha escapado ao incêndio que atingiu o edifício em 1978.

Há anos o museu descobriu correspondência entre Arruda e Charles Darwin, o naturalista britânico que defendeu a teoria da evolução das espécies através da selecção natural. Para analisar o espólio, o museu criou uma equipa multidisciplinar, composta por historiador, conservadores, restauradores, arquivistas, ilustrador científico e especialistas ligados à parte digital, por considerar que a descoberta é mais do que um conjunto de desenhos. Do ponto de vista histórico, as descobertas vão valorizar um cientista bastante importante no seu tempo e na própria história da ciência portuguesa, sobretudo da história da história natural portuguesa. Ele acaba por ser pioneiro em termos de estudos de antropologia Física, da própria Defesa, na Didática da teoria da evolução.

Os inéditos de Francisco Arruda Furtado vão ser exibidos ao público em Portugal a partir Setembro e, depois, ao mundo, através de um portal, quando a equipa finalizar o processo de catalogação dos documentos, parte da tarefa do projecto que está a ser financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian.

Mas, já em Maio, o poeta português João Miguel Fernandes Jorge vai apresentar 30 desenhos inéditos de Arruda Furtado numa exposição a decorrer no Museu Carlos Machado, nos Açores.

33º festival teatral Fazer a Festa arranca a 24 de Abril




 A 33ª edição do festival teatral Fazer a Festa, que se realiza de 24 de Abril a 4 de Maio, vai contar com 19 companhias de quatro países, revelou a organização.

O director do Teatro Art'Imagem, José Leitão, na conferência de imprensa de apresentação da 33ª edição do Fazer a Festa, explicou que o festival vai ter uma programação de afirmação por ser um evento cultural que não quer morrer. O teatro está vivo e actuante apesar da crise. Ao Porto vêm companhias de 3 continentes diferentes e de vários distritos de Portugal.

Este é um Festival Internacional de Teatro que se realiza nas cidades do Porto e de Matosinhos. Esta edição do Fazer a Festa conta com 33 espectáculos de 19 companhias de quatro países diferentes: 11 portuguesas, 5 galegas, 2 do Brasil e 1 de Cabo Verde. O festival estreia a 24 de Abril, às 21h30, no auditório da Biblioteca Almeida Garrett, com a peça “Mas era proibido roer os ossos”, da companhia de teatro CalaFrio da Guarda.

Segue-se, às 23h00, no mesmo espaço, uma performance de homenagem ao Dia da Liberdade, em alusão às comemorações dos 40 anos do 25 de Abril, para a qual são convidadas 40 personalidades teatrais que vão ter 1 minuto para louvar a madrugada que há tanto tempo era esperada.

Depois de estar concentrado nos Jardins do Palácio de Cristal, no Porto, o Fazer a Festa desloca-se para Matosinhos, de 2 a 4 de Maio, onde vão ser realizados espectáculos de rua em locais como o parque Basílio Teles, a praia do Titan ou o mercado municipal.

O director destacou que estão previstas sessões de teatro para crianças, mas revelou que estar a sentir dificuldades pois as escolas lutam com falta de auxiliares e verbas para deslocações.
Para já estão inscritas cerca de 500 crianças mas o Teatro Art'Imagem diz ter capacidade para receber mais do dobro. O programa inclui o lançamento do livro “Teatro para crianças, teatro para todos” de Teresa Duarte, no dia 2 de Maio, seguindo-se um debate com o tema "A Situação do Teatro para a Infância e Juventude em Portugal".

O Fazer a Festa encerra a 4 de Maio com o debate "Como pode o teatro cavalgar a onda das indústrias criativas?", numa organização conjunta do Teatro Art'Imagem e da Agência para o Desenvolvimento das Indústrias Criativas.

A entrada para os espetáculos terá um preço entre os 3 euros (para crianças e público com descontos) e os 5 euros (para o público em geral).

terça-feira, 8 de abril de 2014

Marte alinha com a Terra e o Sol




Marte vai ocupar o centro do palco espacial hoje quando se alinhar com a Terra e o Sol, numa espécie de antecipação da sua maior aproximação à Terra durante o eclipse lunar total no dia 14 de Abril.

Segundo o site especializado em astronomia “space.com”, o alinhamento entre Marte, a Terra e o Sol é chamado de “oposição”, porque Marte e o Sol são opostos um ao outro no nosso céu.
O planeta vermelho aparece de 2 em 2 anos no céu terrestre, quando a órbita o coloca num alinhamento perfeito entre a Terra e o Sol.
 
Entre a Terra e Marte as oposições acontecem a cada 26 meses porque os planetas são relativamente próximos um do outro.
Por causa dessa configuração entre Terra e Marte, o planeta vermelho vai estar visualmente maior para os observadores, principalmente para quem tiver um telescópio.

Fim do Suporte ao Windows XP





 

O Windows XP deixa de ter suporte a partir de hoje. O sistema operacional e as ferramentas do Office 2003 não têm mais suporte oferecido pela Microsoft, o que põe em risco os computadores que não se modernizarem. 

Os utilizadores podem continuar a usar o software, mas a partir de amanhã ficam mais expostos a ataques. Segundo a empresa, já não serão lançadas mais actualizações de segurança, correcções de erros ou melhorias de conteúdo técnico.

Calcula-se que em todo o mundo, existam ainda pelo menos, 100 milhões de utilizadores. O Windows XP, lançado há 13 anos, continua a ser muito usado sobretudo pelas pequenas e médias empresas.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Os Dias da Música de 2014


  

Os Dias da Música em Belém acontecem de 2 a 4 de Maio, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, sob o mote “Mudam-se os tempos”, estando previstos 63 concertos, com um orçamento de 500 mil euros.

O festival foi apresentado à imprensa como a proposta de ouvir todo o tipo de música inspirada na grande História, a música que moveu revoluções, a música de homens que mudaram o mundo e compositores que marcaram a história do mundo, segundo o administrador do CCB, Miguel Leal Coelho. O responsável afirmou que o mote não podia ser mais actual, num tempo em que se fala de novos paradigmas, alterações das condições, em renovar a esperança e em reestruturação da dívida.

Leal Coelho destacou, da programação, o evento “Projectar o futuro com arte”, uma pareceria do CCB com a Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional, que apresenta 8 concertos, por alunos de nível secundário, na sala Amália Rodrigues.

Constituem outro destaque os Mini-Dias da Música, também no âmbito pedagógico, que juntam 600 alunos, entre os 8 e os 14 anos, de diferentes escolas de música. Além dos concertos, realizam-se ateliês e conferências dadas pelos próprios alunos.
Este "festival dentro dos Dias da Música" abre no dia 2 de Maio, com a OJ.Com, a Orquestra de Jovens dos Conservatórios Oficiais de Música, sob a direcção do maestro Cesário Costa.

A programação dos Dias da Música, no espírito dos tempos de mudança, assinala os 40 anos da Revolução do 25 de Abril, mas também os aniversários do início de grandes conflitos (os 100 anos da Grande Guerra de 1914-18, os 75 do início da 2ª Guerra Mundial, os 200 anos do termo da Guerra Peninsular ou das chamadas Invasões Francesas de 1807 a 1814). Ainda sob o mesmo lema, evoca também efemérides relativas a compositores, nomeadamente, os 300 anos do nascimento de Carl Philipp Emanuel Bach, os 250 da morte de Jean-Philippe Rameau e os 150 anos do nascimento de Richard Strauss.

A estreia de três peças de compositores nacionais está prevista para o dia 3. “Verdiana”, de Alexandre Delgado, e “Que cavalos são aqueles que fazem sombra no mar”, de Nuno Côrte-Real, no contexto da obra de António Lobo Antunes, são interpretadas pela Orquestra Sinfónica Portuguesa, sob a batuta de Rui Pinheiro. “Hukvaldi Trio”, de Sérgio Azevedo, é estreada pelo Trio Pangea, composto pelo pianista Bruno Belthoise, o violinista Adolfo Rascón Carbajal e a violoncelista Teresa Valente Pereira.

André Cunha Leal, consultor do CCB para “Os Dias da Música”, realçou o concerto do dia 4 de Maio pela Orquestra Clássica do Sul, dirigida por Cesário Costa, que vai interpretar a Sinfonia nº64, “Tempora Mutantur”, de Joseph Haydn, que reflete sobre a mudança dos tempos, sendo seguida pela Sinfonia Clássica de Sergei Prokofiev, que é um compositor do século 20 a homenagear o compositor do passado, Haydn, ao apropriar-se das formas do passado, e a transformar o passado no presente.

Apropriação”, também citada por Cunha Leal relativamente às duas estreias das peças de Alexandre Delgado e Nuno Côrte-Real, que se apropriam de Verdi e Wagner respectivamente, dois homens revolucionários no seu tempo, para comporem música do nosso tempo.

Cunha Leal destacou a presença muito forte de novas obras de compositores actuais portugueses, que vai ser das primeiras vezes que acontece n'"Os Dias da Música".

O responsável salientou também a participação, entre os intérpretes, de novíssimos pianistas como Joana Gama e Jan Lisiecki, até a um dos veteranos, vivos do piano que é Paul Badura-Skoda, que apresenta, no dia 4, um programa constituído por peças de Joseph Haydn, Bela Bartók, Frédéric Chopin e Frank Martin, interpretando, deste último, “Fantaisie sur des rythmes flamenco”, obra dedicada ao pianista.

DVD de “WWZ - Guerra Mundial”


Foi na semana passada que os fãs de “The Walking Dead” viram o último episódio da 4ª temporada.

Bom... não é a mesma coisa (longe disso) mas fez-me lembrar o filme “WWZ - Guerra Mundial”. Um filme que alcançou um enorme sucesso tendo mesmo sido recordista de bilheteira.

Em "World War Z" (no original), um antigo funcionário das Nações Unidas, Gerry Lane, acaba por se ver a correr contra o tempo para salvar a sua família e o mundo de uma epidemia que destrói governos e ameaça a humanidade. De um momento para o outro, sem se perceber bem porquê, estala uma epidemia que mata as pessoas e as transforma em zombies, colocando em perigo toda a humanidade.

Este homem tem como missão resgatar uma vacina que está a ser estudada por uma equipa de cientistas que, por causa do caus criado pela epidemia, está barricado numa parte do seu laboratório.
É uma corrida contra o tempo, que nos leva a ficar agarrados ao écrã.

Para quem é fã de uma série com “The Walking Dead”, não pode ficar com muita expectativa quanto a este filme. As semelhanças entre um e outra ficam-se por “haver zombies”. O que move uma e outra obra são coisas completamente diferentes.

Em “The Walking Dead”, os zombies são apenas um pretexto para nos apercebermos como o homem funciona numa situação de epidemia extrema, que provoca um verdadeiro apocalipse, onde tudo deixa de fazer sentido. Apenas se tenta sobreviver. Uma história de terror com um toque de drama, que por vezes é quase uma tragédia com um toque de terror, se é que isso existe.

Neste “WWZ – Guerra Mundial”, os zombies são o mote. É preciso arranjar uma cura que, afinal, até já existe. É uma história de acção, com um toque de terror.
Este “WWZ: Guerra Mundial” é realizado por Marc Forster, e conta na pele do protagonista com Brad Pitt, que surge acompanhado de actores como Mireille Enos (que conhecemos da versão americana da série “The Killing”), Daniella Kertesz, James Badge Dale, Matthew Fox e David Morse, entre outros...

Mas como falamos de DVDs, é preciso falar de material adicional.
E quanto a extras... esqueçam! Não há nada. O que é pena.